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1.
Rev. bras. educ. méd ; 45(supl.1): e117, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279873

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A aprovação no curso de Medicina traz consigo a euforia e, por vezes, associa-se a grandes mudanças no dia a dia dos alunos. Essas mudanças estão relacionadas a momentos de medo, sofrimento e adaptação. Os programas de mentoria surgem como espaços importantes de cuidado que oferecem acolhimento e suporte às vivências dos alunos, de modo a contribuir para o desenvolvimento pessoal e acadêmico deles. Relato de experiência: Diante da necessidade de adaptar o ensino presencial ao modelo remoto, em detrimento da pandemia de Covid-19, o programa de mentoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte investiu na realização de atividades on-line, protagonizadas por monitores denominados mentores juniores. Essas atividades se valeram do potencial das mídias sociais, por meio das plataformas de videoconferência, além de interações nas redes sociais, para realizar os encontros e promover a manutenção do vínculo, bem como proporcionar um espaço de acolhimento e integração entre estudantes e mentores. Discussão: A partir da realização de atividades remotas, alunos e mentores mostraram-se muito participativos e satisfeitos. A atuação dos mentores juniores na elaboração dessas atividades virtuais foi um importante diferencial, possibilitando o engajamento dos mais tímidos e daqueles que tinham dificuldade em cumprir os horários presenciais. Conclusão: Mediante a observação no desenvolvimento das atividades do programa e com base na avaliação dos alunos e mentores sobre o desempenho da mentoria no semestre remoto, considera-se que é de grande valia investir no potencial das mídias sociais para impulsionar as reuniões dos grupos de mentoria, garantir a manutenção do acolhimento e suporte aos alunos, bem como para estreitar os vínculos entre os participantes. Sob esse prisma, é necessário considerar a possibilidade de adotar um modelo misto no aperfeiçoamento do programa de mentoria.


Abstract: Introduction: Being accepted for medical school brings euphoria, and is sometimes associated to major changes in the student's daily life. These changes pertain to moments of fear, suffering and adaptation. The mentoring programs, therefore, appear as essential care spaces, offering welcoming and support to students, in order to contribute to their personal and academic development. Experience Report: Faced with the need to adapt from face-to-face teaching to the remote model, to help control the Covid-19 pandemic, the Mentoring program of the Federal University of Rio Grande do Norte invested in conducting online activities led by junior mentors. These activities took advantage of the potential of social media, through video conferencing platforms, in addition to interactions on social networks, to hold the meetings and maintain the link, as well as providing a space for welcoming and integrating students and mentors. Discussion: In relation to the remote activities, students and mentors were found to be very participative and satisfied. The role of junior mentors in developing these virtual activities was an important differential, enabling the engagement of the most timid and those who had difficulty in meeting the face-to-face schedules. Conclusion: Through observation during the development of the program activities, and based on the evaluation of students and mentors on the performance of mentoring in the remote semester, the conclusion is drawn that it is important to invest in the potential of social media to boost mentoring group meetings, ensure that the students are offered reception and support, and to strengthen the bonds with the participants. In light of this, it is necessary to consider the possibility of adopting a mixed teaching model to improve the mentoring program.


Subject(s)
Humans , Education, Distance/methods , Education, Medical/methods , Social Media , Mentoring/methods , COVID-19 , Schools, Medical , Mentors
2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(4): e169, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137548

ABSTRACT

Resumo: Introdução: Ao ingressarem no curso de Medicina, os estudantes se deparam com desafios inerentes à formação que podem ser geradores de estresse e ansiedade, comprometendo seu bem-estar e desempenho acadêmico. Diante disso, o curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) implantou em 2015 um programa de mentoria que se propõe a contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal do estudante, adotando-se como um diferencial a realização de atividades integrativas. Método: Participam desse programa 25 professores do curso de Medicina da UFRN, que atuam como mentores, 25 monitores ou mentores juniores, que têm o papel de intermediar a comunicação entre os participantes, como também auxiliar no planejamento e desenvolvimento das atividades, e 317 alunos de diversos períodos do curso médico. Além dos encontros mensais regulares, no final de cada semestre, os mentores e mentores juniores organizam a atividade integrativa que agrega todos os discentes e docentes do programa e possibilitam a construção de uma relação mais próxima entre mentores e mentorandos, bem como contribuem para a estruturação de um ambiente universitário mais acolhedor e equânime. Resultado: Em avaliação on-line sobre o programa, os alunos destacaram a "troca de experiências, de sugestões e a ajuda no curso sobre diversos temas" e "adquirir experiência de um profissional experiente" como principais motivações para participar da atividade. Contudo, enfatizaram a falta de tempo para conciliar os encontros com as demais atividades acadêmicas como principal obstáculo para participar do programa. Com a pandemia da Covid-19, mantiveram-se as atividades do programa no modelo on-line, e obteve-se importante engajamento dos participantes, o que representou uma estratégia de enfrentamento do isolamento social e de promoção da saúde mental para os estudantes. Conclusão: Observamos, a partir do engajamento e dos feedbacks recebidos, que o programa, apesar de apresentar alguns desafios, vem se configurando como uma iniciativa capaz de transformar as relações interpessoais entre discentes e mentores, ao promover a integração entre alunos dos diferentes períodos do curso e criar um ambiente favorável ao diálogo e à construção do conhecimento.


Abstract: Introduction: Upon starting their medical course, students are faced with challenges inherent to training, which can generate stress and anxiety, compromising their well-being and academic performance. In view of this, in 2015 the Medicine course at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) implemented a Mentoring Program, which aims to contribute to students' professional and personal development, focusing on integrative activities to strengthen bonds between the participants. Method: This program involves the participation of 25 professors from the UFRN Medicine course, who act as mentors, 25 monitors or mentors, who have the role of mediating communication between participants and assisting in the planning and development of activities; and about 317 students and various academic periods of the medical course. In addition to the regular monthly meetings, at the end of each semester, mentors and junior mentors organize the integrative activity that brings together all the students and teachers of the program and have stimulated a closer relationship between mentors and mentees, as well as contributing toward the structuring of a more welcoming and equitable university environment. Result: In an online assessment of the program, students highlighted the "exchange of experiences, suggestions and help with the course on various topics" and "acquiring experience from an experienced professional" as the main motivations for participating in the activity. On the other hand, they emphasized the lack of time to reconcile meetings with other academic activities as the main obstacle to participating in the program. With the onset of the Covid-19 pandemic, the program activities continued online and important engagement was achieved among the participants, thus constituting a strategy to face social isolation and promote the mental health of undergraduate medical students. Conclusion: From the engagement and the feedback received, it was observed that the program, despite presenting some challenges, represents an initiative capable of transforming interpersonal relationships between students and mentors, promoting integration between students from different academic periods of the course and creating a favourable environment for dialogue and knowledge construction.

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